A METÁFORA DO GÓLGOTA
Talvez existisse ainda uma metáfora
nas cruzes de Roma no Monte da Caveira.
Talvez houvesse nas pendidas escápulas
um retrato da humanidade inteira.
Um terço de justos e dois terços de ladrões
talvez seja realmente a porcentagem
que retrata, nas mais devidas proporções,
os seres que trajam de homens a roupagem.
Um terço de ingênuos vive e morre em vão:
são os melhores homens, que têm um ideal.
Dos dois terços restantes, chamam de “mau ladrão”
àquele criminoso, o que perpetra o Mal.
O que sobra, afinal, é homem de valor,
pois todo bom ladrão é um empreendedor.
Antonio Adriano de Medeiros
nas cruzes de Roma no Monte da Caveira.
Talvez houvesse nas pendidas escápulas
um retrato da humanidade inteira.
Um terço de justos e dois terços de ladrões
talvez seja realmente a porcentagem
que retrata, nas mais devidas proporções,
os seres que trajam de homens a roupagem.
Um terço de ingênuos vive e morre em vão:
são os melhores homens, que têm um ideal.
Dos dois terços restantes, chamam de “mau ladrão”
àquele criminoso, o que perpetra o Mal.
O que sobra, afinal, é homem de valor,
pois todo bom ladrão é um empreendedor.
Antonio Adriano de Medeiros
Todo o bom ladrão é um empreendedor!
ResponderExcluirGrande verdade, Adriano.
grande abraço
jorge
Amigo Jorge,
ResponderExcluirgrande poeta,
o que seria da vida prática, do Comércio - que criou tudo -, do Direito, da Medicina, da Religião, do Capitalismo, da Civilizaçõa enfim, sem o Bom Ladrão?
Grato pela leitura e comentário,
abraço,
AAM