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RISCO
"Risque meu nome de seu caderno..."
A folha em branco está
desinfetada de versos.
Nenhum som dos de palavras.
As sílabas sibilam solilóquios
dissociados.
O ritmo ri de mim.
A rima azeda, e a métrica
se despedaça.
O versos se repelem,
alérgicos entre si.
Só cabe ao poeta correr
o risco.
Antônio Adriano de Medeiros
fev 2011
O versinho citado é de Risque - Ary Barroso
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